Os valores supérfluos = Ter.

Os valores inúteis = Parecer.

Os valores enriquecedores = Ser.

Desnecessariamente nessa ordem, noto que estamos no segundo estágio: Nunca vi tanta gente tentando parecer ser o que não é, tentar ter o que não se tem, cultivando uma estampa que se destoa de seu comportamento ético e moral, e da sua conduta comportamental.

O que se prega não é o que se emprega, o que se diz não condiz com as atitudes, não existe um link entre o cérebro e a língua; a comunicação foi corrompida e ninguém sabe se o problema foi por falta de wi-fi, por falta de banda larga ou por falta de se reconhecer mesmo.

Reconhecer; estágio ao qual Sócrates já pregava (e empregava) em seu aforismo: Conhece-te a ti mesmo, como o significado de sabedoria por longa data, ou seja, infindável, perpétuo, contínuo, permanente…

Este aforismo deveria ser uma euforia entre nós, só que não! Acreditando ou não nas vidas que se sucedem afora desta vida, ainda estamos num estágio de lentas e intermitentes engatinhadas, basta se fazer a seguinte pergunta:

O que realmente importa e o que realmente eu tenho dentro da minha bagagem?