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PIRÂMIDE VS CONSTELAÇÃO

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21fevereiro 2024
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Eu acho que todo escritor, cronista ou aspirante a tal tem algo em comum: Delírio, fantasia, imaginação, ou seja; Viajar na maionese mesmo.

 

Hoje eu acordei pensando: Já imaginou colocar no mesmo conceito a Pirâmide de Maslow e a Constelação Familiar? Ambas criadas (claro) por psicólogos: Abrahan Maslow e Bert Hellinger.

 

Se uma explica a teoria das necessidades humanas dentro de um funcionamento hierárquico (procura no Google que é mais fácil) a outra, por sua vez, busca desvendar questões mal resolvidas entre ancestrais da sua família (procura no Google que é mais fácil parte II).

 

Mas como entender necessidades sociais, necessidades de segurança e proteção, de autorrealização, controle de emoções, reconhecimento (dentre muito mais) sem depender da resolução dos entraves parentais (de familiares encarnados e desencarnados) que geraram, em torno de centenas de anos, sentimentos variados como rancor, mágoa, desmerecimento, conflitos, abortos, dentre tantos outros?

 

Agora, vai mais a fundo e pensa: Além desses dois conceitos, o cara ainda pode ser: budista, espírita, praticar o autoconhecimento, fazer meditação, yoga, acreditar em Alien, ser terraplanista…

 

Cara? Fodeu!

 

Agora eu entendo como é hard demais chegar a fase adulta! Todo mundo vive um ciclo penoso sobre se perder no caminho da própria vida, se achar e se perder novamente.

 

E dosar todas essas informações num corpo só?

 

Se exageramos na organização, criamos uma identidade psicológica metódica.

 

Se somos sentimentais demais, criamos um tumulto na vida afetiva.

 

Se somos racionais, criamos uma rigidez e uma inflexibilidade comportamentais.

 

Como agir com empatia sem ser conformista com tudo?

 

Como direcionar o ego corretamente?

 

Como adotar a humildade na humanidade sem ser confundido com humilhação?

 

Como termos amor-próprio sem a empáfia do excesso de confiança?

 

Como ser inquieto sem produzir mal-estar e instabilidade mental?

 

Como afinar nossa visão correta de mundo?

 

Mas existe uma pergunta mais assustadora que a pergunta acima: Temos tempo para tudo isso?

 

Eu ando muito cansado, às vezes tenho vontade de ter um interruptor que desliga pensamentos, sinto uma sensação de fraude, de inutilidade, mesmo entendendo que, essencialmente, não sabemos quem somos, o que queremos, muito menos o que fazer para dar direção à nossa existência.

 

Somos cobrados demais porque cobramos ou cobramos porque somos cobrados demais?

 

Às vezes eu gostaria de poder voltar para o conforto da ignorância e viver no automático como os outros “normais” mas eu avancei demais para regredir, meu cérebro jamais encolherá uma vez que já se expandiu.

 

O grande propósito não está em vencer na vida, e sim, vencer a si mesmo.

 

“O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância.” – Buda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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