Em breve, seremos adubos metidos a besta!
Me impressiona a prepotência humana: Irrefutavelmente seremos pó e depois adubo para micro-organismos insignificantes, mas que aguardam pacientemente o dia que passaremos da constelação para a cova.
Constelação porque muitos creem que são maiores (ou mais importantes) que seu corpanzil físico a ponto de acharem legítimo apenas as suas convicções e pensamentos, em uma espécie de grandeza hiperbólica e hedonista.
Palpitam veementemente na vida alheia, estipulam regras, são mestres em arquivar mágoa e relembrar ressentimentos, veteranos egoístas até mesmo em dar passagem no trânsito e mal educados quando esbarram com outro corpanzil, que talvez seja até mais egocêntrico que o dele.
O mundo dos holofotes nunca esteve tão sem luz quanto agora, me refiro a luz da alma, dos valores intangíveis e não das marcas que você usa ou das viagens que você fez (isso é preço).
Preço é coisa de adubo, por isso Deus determinou nossa jornada existencial na matéria como “nascimento, aprendizado e morte” com tanta sapiência.
Já imaginou se fôssemos eternos em nossa ignorância?
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