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Pequeno em tamanho; minúsculo em compreensão

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07maio 2018
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Como somos pequenos diante de toda essa plenitude infinita. Pequenos em tamanhos e minúsculos em compreensão. Sim, porque pra compreender é preciso aceitar o inaceitável, corrigir o incorrigível, praticar o impraticável, neutralizar o indigesto e ver beleza na feiúra.

Para compreender alguma coisa é preciso perguntar também sobre essa alguma coisa, e perguntar sobre o universo é adentrar em uma camada abissal sem profundidade. Encontrar respostas sobre o universo é engatinhar de Itacaré a Bariloche.

Repassemos nossas perguntas adiante, para uma nova e “mais compreendida” geração…

O Universo e o nosso universo de indagações e questionamentos:

Enquanto o telescópio Hubble completa 20 anos olhando o que há dentro do Universo. Nós viajamos impavidamente para dentro de nós, modificando o que há aqui fora, antes da luz irrevogável do fim do túnel.

Nos dividimos entre o tempo, o espaço a matéria e a vontade da matéria. Vivemos procurando soluções no mundo e muitas vezes encontramos dentro de nós um mundo de soluções. Nos perdemos dentro de um amor e passamos a vida a procurar essa perda. A vida se fez assim, vai saber… O designer desenvolveu a obra, e nós a olhamos da forma que bem queremos!

Aaah o tempo e o espaço…

Que relação uniformemente concisa! O ápice de uma hipérbole pluralista e exata! Nascemos com pouca vida pra degustar e aproveitar tanta coisa feita por esse designer e tanta coisa deixada pelo homem. Entretanto, o Universo das variações e das variedades também possui seus entreveros e os seus alertas: É melhor viver a sua vida intensamente porque a vida é muito curta pra viver a vida de outras pessoas!

Como somos pequenos e grandes diante de toda essa plenitude!

O mundo é uma ervilha quando associamos os encontros e os desencontros das nossas vidas com outras vidas conhecidas. Coincidência pra quem assiste, adorno pra quem protagoniza!

O Universo é uma gigantesca obra de Lego feita por um designer chamado sabiamente de Deus e nós somos uma pecinha que compõe essa inigualável perfeição. Um designer que tudo fez com telepatia, sem encostar-se a nada, porque nada que possua mãos ou raciocínio pode atingir a perfeição!

O Universo é infinito como a força de uma saudade, ou o poder das boas lembranças. Basta revirar a gaveta oriunda de um passado deixado para trás e se deparar com um cartão de Natal, ou de aniversário. Sentimo-nos próximos de uma pessoa que não está mais próxima porque um dia esteve em um momento próximo que hoje nos reserva uma aproximação na memória e uma consternação no coração.

O universo e suas ambigüidades registradas em metáforas mal compreendidas pelo homem:

A infinita coloração de uma Galáxia, as nossas intermináveis divagações filosóficas. A ingenuidade de uma criança ao brincar de contar estrelinhas, as maliciosas intenções prescritas nas entrelinhas de um texto feito para uma saudade mal esquecida.

O universo e suas infindáveis opções, embaralhando e confundindo nossos sentidos:

O estrondo de uma Supernova, que pode ser visto a bilhões de anos luz, se propaga e fere tanto quanto uma ofensa desmedida, uma acusação injusta ou um dedo apontado na cara! A beleza sem fim de uma generosidade desprovida de propósitos entre desconhecidos é vista eternamente pela linguagem do coração. Não precisamos de visão para entender o coração!

E assim repassaremos nossas perguntas adiante, para uma nova e “mais compreendida” geração, que por sua vez, munidas de tecnologia e sabedoria virtual, encontrarão mais respostas do que nós encontramos num passado que ficou passado num presente distante…

O universo é um zoo galáctico fervilhante de criaturas, híbridos organismos, máquinas pensativas em um mundo de mentes impensadas e laptops ambulantes…

 

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