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Pequeno em tamanho; minúsculo em compreensão

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07maio 2018
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Pequeno em tamanho; minúsculo em compreensão

Como somos pequenos diante de toda essa plenitude infinita. Pequenos em tamanhos e minúsculos em compreensão. Sim, porque pra compreender é preciso aceitar o inaceitável, corrigir o incorrigível, praticar o impraticável, neutralizar o indigesto e ver beleza na feiúra. (mais…)

26abril 2018
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Desnivelamento

Temido durante anos, o monstro de Frankenstein infligia respeito aproveitando-se da sua horrenda aparência, todavia, ela só poderia ser vista se algum morador curioso abandonasse o vilarejo para se arriscar no alto das colinas. (mais…)

25abril 2018
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Miopia pelo fim

Como é difícil entender uma rejeição. Pior que uma demissão, um óbito, uma mudança de bairro, a perda do pet.

Os rejeitados se transformam em seres irracionais diante de um simples vácuo: Um whatsapp não respondido, um inbox ignorado, uma ligação não atendida. (mais…)

24abril 2018
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Leitor de catálogos

Por trás das camadas que emergem de insegurança diante de uma situação exposta, sempre há alguém que outrora se importou demais...

As chagas deixam vestígios e se fixa nas entrelinhas de todo um roteiro. Por isso é preciso ler, se empenhar em cada sinônimo, antônimo, adjetivo, vogal, consoante... (mais…)

24abril 2018
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Julgue-se, a vontade!

A bem da verdade não é um lance sazonal. Não se trata de um ciclo hormonal, muito menos aquelas idas aos restaurantes caríssimos que só ocorrem uma vez a cada um ou dois meses... Não ocorre como jogo de futebol às quartas feiras e também não são encontros em mesa de bar às quintas feiras... (mais…)

24abril 2018
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Me deixe pra depois

Já que não me entendes, não me julgues, não me tenhas, não me resenhe.

Já que não me convences, não me compartilhe, não me colecione em teu círculo social de figurinhas virtuais. (mais…)

24abril 2018
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Paris ou Veneza?

Somos intensos demais para Paris, Veneza nos cairia bem.

Como não posso ir até Veneza, transformo meu canto em aguas calmas e turvas sem deixar o passeio da gôndola de lado.

... Mas a minha Veneza não é uma romântica de filmes e passeios de legitimidade física monogâmica. Eu vou além da pintura desse cenário.

Ela possui um romantismo incomum e que não segue os canais dos rios como as ruas de Veneza. Não existe uma previsibilidade estancada e alguns dogmas seguem na corrente circular de um bom vinho despejado em uma taça de cristal: “O homem certo é o errado. O homem ideal é imprestável”.

É a lei natural da desigualdade, longe da “Veneza pop”.

Mantenho certo distanciamento dessa "Veneza pop" pelo fato de ter sobrevivido a uma turbulência emocional que não me pertencia, mas que precisei enfrentá-la por merecimento. Eu sou um sobrevivente! E um déspota passional inveterado, reformulado pelo mar adriático (aquele mesmo que abastece os rios passivos de Veneza). Faço do bar, um mundo particular. Das minhas escolhas, histórias breves de vida longa. Debato e dialogo com o ego alheio com a mesma sapiência de um psicólogo. Me divirto com a conquista. Insights são quase tudo nessa vida, só precisamos emprestar os tímpanos ao coração e deixar as taças fluírem dentro dos nossos fluídos físicos.

Existe uma sensualidade no individualismo. De tanto que acharam que um dia eu seria, eu fui e me tornei.

Afrontando constantemente a solidão, eu desafio e encaro o silêncio dos espaços finitos dos meus 50m2 só para ter a sensação - quase que libidinal - desse "tormento positivo". E, de quebra, nessa conjuntura excitante entre tormentos e esclarecimentos cumpro - quase que obrigatoriamente - um ritual inaugural proveniente do rompimento do cordão umbilical outrora convivido em família.

Muitos me taxariam de "solitário homem da caverna duplex", mas eu ainda prefiro entender que essa solidão é ditosa, convidativa e irresistível, tal qual um passeio de gôndola na Veneza pop.

24abril 2018
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Imprevisibilidade é afrodisíaco

Vem cá: Se pudesse escolher isso como se fosse um combo, pelo o que você optaria?

O equilíbrio instável de um amor pragmático ou o desequilíbrio estável de uma paixão constante? (mais…)

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