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Julgue-se, a vontade!

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24abril 2018
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A bem da verdade não é um lance sazonal. Não se trata de um ciclo hormonal, muito menos aquelas idas aos restaurantes caríssimos que só ocorrem uma vez a cada um ou dois meses… Não ocorre como jogo de futebol às quartas feiras e também não são encontros em mesa de bar às quintas feiras…

Também não tem a duração de uma primavera, nem de um temporal de janeiro.

A bem da verdade é que eu não me suporto e isso não é abalizado em dias, situações ou circunstâncias tempestivas onde alguns momentos te tiram do paraíso e te arremessam para o inferno.

Me julgo um agente passivo da minha própria existência, me acho insuportável, mas não aceito essa afirmativa vinda de terceiros. A nossa vida é autodidata e as críticas e castigos somos nós mesmos que confeccionamos.

Sim, eu me coloco de castigo, sou cruel e sarcástico em minhas punições. Começo sem escrúpulo pela parte que mais me aborrece: o apetite.

A inanição é um dos piores castigos da humanidade, perdendo apenas para o programa da SP Acontece do Neto. Ficar sem comer me faz refletir na vida e na transição equilibrada dos valores humanos. Acredita? Nem eu!

Após a inanição por comidas salgadas eu apelo para a ignorância: Três dias sem comer doce algum… 72 horas de pura angústia e desespero. Foda né? Eu sou terrível!

Entretanto, o castigo passa e me deparo com algo nada inédito: Minha “insuportabilidade”!

Existe algum tutorial em HTML5 sobre como se relacionar? Pago bem!

Por exemplo, eu não me namoraria! Nem a pau! Me agüentaria no máximo alguns dias, poucas ligações e pouquíssimas mensagens de texto… Não que eu seja um grude (um pouco), mas comparado ao que?

Uma acusação inteligente precede uma comparação adjacente: Se for comparar este defeito com os dias de hoje, seria um defeito gravíssimo (perda total da CNH), porém, se for uma comparação de uns 10/15 anos atrás, eu seria o homem ideal, levaria no máximo uma falta leve na pontuação da CNH… Antigamente ser um grude não era tão grudento assim.

Sou equilibradamente desequilibrado em uma relação. Quando é para ser previsível sou imprevisível (vice-versa)… Isso resume toda a minha insatisfação comigo mesmo!

Exemplo?

Eu não namoraria comigo mesmo, alguns poucos encontros patenteados por uns beijinhos e umas pegadas e nada mais, isso porque sou da seguinte formação:

Duas pessoas inflamáveis queimam muito mais rápidas. Duas misturas completamente diferentes geram inércia e estagnação…

Na natureza humana, os opostos não se atraem, se equilibram em harmonia, por isso vale a pena ser insuportável!

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