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Reciclagem moral

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09maio 2018
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Todos nós temos um objetivo similar: Construir uma história, o que poucos se recordam é que não precisamos tentar apagar o passado, basta reeditar o presente.

Temos uma compulsão neurótica em apagar da memória quem nos desapontou e muitas vezes o monte de lixo que se acumula está na lixeira incorreta. Jogamos fora papel, lata, garrafa pet e esquecemos de descartar os amigos movidos pelo interesse, os amigos constantemente indisponíveis, as pessoas que de pessoas não tem nada, são somente gente e por aí vai….

Enfim, a reciclagem é livre, tal como é o nosso arbítrio; conhecidos, parceiros e até familiares. Vale lembrar que reciclar não significa não perdoar, significa plagiar a fórmula da água não dando aroma, não ligando para o sabor e não se importando com a cor.

Descartar um coadjuvante de nossas vidas não significa arquivar mágoas, e sim, reurbanizar a paisagem dando novos cenários à ela.

Entretanto, como lixo não volta pra mesa, avalie detalhadamente para não haver dúvidas na hora de lotar a lixeira, convide-se ao questionamento:

O que eu tenho cultivado em minha existência?

Tenho me sabotado para agradar pessoas?

Sou abstrato em decisões concretas?

Penso antes de agir ou ajo sem pensar?

Liberto ou aprisiono meus ideais?

Concluído o preenchimento do formulário a gente chega a seguinte moral da história: A assepsia não vale só para limpar as mãos quando se volta da rua.

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