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O TEMPO… E O ESPAÇO

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22outubro 2018
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O TEMPO… E O ESPAÇO

Hoje olhei para baixo e vi uma criança, aparentemente de 6 a 8 anos, seus olhos carentes me fitam reivindicando amor, paciência, tolerância, indulgência... Mas simbolizam um aprendizado, um aprendizado sobre o tempo e espaço.
Que relação uniformemente concisa! O ápice de um "exagero moderado"; nascemos com uma vida limitada em permanência para degustar e aproveitar tanta coisa feita por esse designer magnânimo chamado Deus, no entanto, um tempo suficientemente justo para fazer feliz e ser feliz.
Como somos pequenos e grandes diante de toda essa plenitude! Somos pecinhas diante dessa gigantesca obra de Lego chamada Universo.
O Tempo e o espaço.
O tempo: Infinito como a força de uma saudade mal esquecida. O espaço: A física permitindo que você abra sua gaveta e reveja fotos de pessoas que o tempo fez questão de justificar sua pontualidade.
O tempo: A nostalgia que nos arremessa para relembrar as boas lembranças. O espaço: Neste instante tudo muda de cenário e de cor e a gente se revigora em esperança e otimismo.
O tempo: Olhar para sua criação (o espelho) e ver com clareza e maturidade que as transformações te visitam. O espaço: Entender que, mesmo sendo astuto e dissimulado, o espelho mostra a minha senilidade e mostra também a minha contínua vontade em nutrir meus valores morais, estes sim, são imortais!
O tempo e amigos: Andam juntos e combinam feito queijo e goiabada; o tempo nos dá amigos que são verdadeiros professores alfabetizando nossas emoções e, embora o tempo passe desafiando esse convívio, a gente mostra que amizade verdadeira não se perde, se cultiva a cada segundo.
E o espaço?
Bom, existe um espaço onde o tempo perde sua imponência e não vive a merce dos seus ponteiros...
Em meu coração, eu guardo carinhosamente todas as amizades que conquistei, todas as pessoas que oram, vibram, torcem por mim, todos os seres que suportam meus dias opacos e minhas manias fixas. Com gigantesca gratidão eu posso dizer que não caí no mundo por descuido, quando caí aqui, tive amigos que atenuaram a queda.
O que tá dentro do coração não possui hora agendada, não há troca de turno, não tem dia e nem horário de exposição, por isso é intangível, por isso é sentimento!
 

05setembro 2018
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O TEMPO DOS MOMENTOS TANGÍVEIS

Não permita que o tempo destrua o seu tempo.

A era da paixão entre os dedos e o teclado nos oferta um mundo infindável de conteúdo e conhecimento, mas irei dissertar sobre o ônus dessa tendência que virou rotina.

Na era em que sorrisos viraram emojis, diálogos se transformaram em comentários e calor humano passou a ser expressado em likes, corremos apressadamente contra o tempo para cumprirmos com as nossas obrigações, sem notar que lutamos para ganhar alguns minutos ou horas perdendo um tempo precioso: O tempo dos momentos tangíveis.

Momentos tangíveis que são catalogados em três estados:

As coisas palpáveis, habitadas na prateleira e que depois de um tempo passam a ser tocadas somente para a remoção de poeira, eu chamo de recordação.

Os cenários por onde passamos - deixando um pouco de nós e levando o muito de outros - eu chamo de lembrança.

Aquilo que possui múltiplos significados e que dão sentido ao próprio sentido revelando os mais legítimos e autênticos sentimentos, eu chamo de memória.

Nada permanece permanente no tempo; a memória sim!

Muda-se a cor dos cabelos, muda-se de cep, muda-se o formato das nossas roupas e o seu tamanho, muda-se de emprego, de geladeira, de escova de dentes, mas a memória, jamais!

Memória e sentimento são irmãs gêmeas; impossível pensar em uma sem deixar de sentir a outra, mas como todo parentesco, se não houver a manutenção do carinho, o descaso potencializa o litígio.

Pense comigo: Certas justificativas deveriam ser injustificáveis, uma delas, o "muso inspiracional" dessa crônica: O tempo e a falta dele.

Falta de tempo para caminhar num parque, de se jogar na grama com outra ferramenta imortal que sobrepuja a ação do tempo, a música. Falta de tempo para rever os amigos, para andar de bicicleta, para reviver um brinde ao lado de quem estava com você e que hoje continua com você de mãos dadas com o tempo.

Justificar que falta tempo é ofender a sua falta com o tempo e com você mesmo, porque o tempo vai passar, ele não liga para a sua falta de tempo, mas as oportunidades de recordar lembranças, de reviver memórias, de construir novas recordações é interromper com aquilo que nos faz sentir pulsantes, vitais, necessários: a nossa história.

Hoje é dia do irmão e aproveito essa oportunidade para pedir que todos refletissem sobre as justificativas que semeamos diariamente. Quais os frutos que germinarão dessa árvore chamada vida se continuarmos justificando o injustificável?

Que todos nós possamos repensar sobre as nossas atitudes para não termos o impacto daquilo que chamam de arrependimento, mas eu ainda prefiro chamá-lo de memória mal esquecida.

05julho 2018
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Tempo de ser do tempo

O tempo descaracteriza a imagem que fazemos do próprio tempo.

Passamos uma significativa parte da vida fazendo bagunça com ela, depois, justificamos nossas falhas, estancamos nossas delinquências e transferimos (o que deveria ser de nossa alçada) ao tempo. (mais…)

14junho 2018
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Sim, nós fazemos terapia!

“A terapia é a maneira ocupacional mais eloquente que um homem encontra para se apegar aos apelos da realidade e manter o impulso dos desejos em um cativeiro provisório.” – André Luiz, assumindo a responsabilidade em palpitar. (mais…)

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