Sou bem confuso para escrever uma biografia, então prefiro escrever sobre o motivo que me faz escrever.

Estou de dieta! E quando estou de dieta preciso ludibriar a fome, por isso eu escrevo, porque escrever é a unica dieta capaz de engordar o intelecto e a imaginação…

Escrevo para dar voz a uma voz incontida, que não conhece a linguagem dos homens. Escrevo porque não sei tocar piano; não me dou muito bem com contas e também não sei me silenciar diante do contestável.

Me vejo só em minha própria companhia, mas em um ambiente lotado de perguntas. Me vejo pleno em minhas apreensões, mas endorfinado em minhas epifanias… Nos termos usuais, seria um bipolar, mas me acho ousado para descrever minhas narrações alegóricas.

Escrevo porque ainda acredito em algo revolucionário. Escrevo porque ainda acredito que as palavras mudarão o mundo – ideologia? Não, insistência. Parafraseando Jabor: Escrever é não esconder a nossa loucura.

Em um mundo que não vale o mundo que tem e em uma sociedade onde pessoas vivem às margens de si próprias, eu confabulo momentos, memorizo saudades atuais e jogo tudo num tablet.

O coração de um escritor possui o mesmo domicílio que o de um profissional de TI, de um açougueiro ou de uma paisagista, mas o inquilino não pode mudar nunca. Precisamos de uma paixão, sempre!

Paixão: Pura infusão literária entre as palavras que dou vida e as emoções que brotam de mim, graças a ela, a minha inspiração.

Agora vou pegar outro café com leite e convidar a emoção para participar do clima… Ela é a minha tutora quando estou em modo de divagação, qualquer coisa estou no Facebook: https://www.facebook.com/andre.l.evangelista.9